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Ginecomastia

Médica passando caneta em mama masculina
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Apesar de ser mais comum em recém-nascidos e adolescentes, a ginecomastia pode aparecer na fase adulta. Porém, há opções de tratamento. Entenda.

No Brasil, muitos homens são afetados pela ginecomastia. Geralmente, cerca de 40% da população masculina acaba por desenvolver essa enfermidade, o que causa bastante constrangimento para os homens acometidos. Portanto, a cirurgia de ginecomastia nunca foi tão importante quanto hoje. Acompanhe aqui um pouco mais sobre o problema, suas causas e possíveis soluções.

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O que é ginecomastia?

A ginecomastia é uma condição médica caracterizada pelo crescimento anormal das glândulas mamárias em homens, resultando no aumento do tecido mamário. Essa condição pode afetar uma ou ambas as mamas, e pode ocorrer em diferentes faixas etárias, desde a adolescência até a idade adulta. Em alguns casos, a ginecomastia é tão severa que pode ficar até mesmo maior do que os seios das mulheres.

Tipos de ginecomastia

De modo geral, duas classificações são utilizadas para se referir à ginecomastia. A primeira se refere ao grau da doença, sendo eles grau 1, grau 2A, grau 2B e grau 3. Já a segunda se refere à histologia: se é do tipo florido, fibroso ou intermediário.

No caso do grau 1, existe um aumento discreto da mama, sem sobra de pele. No grau 2A, o aumento do volume é moderado e sem sobra de pele, sendo o grau 2B também moderado, mas com excesso de pele. Já no caso do grau 3, o aumento da mama é considerável e há excesso de pele

Quanto à histologia, o tipo fibroso se demonstra de forma inativa, com tecido e fibrose já estabilizados. Por outro lado, no caso intermediário a ginecomastia apresenta tecido fibroso e áreas floridas.

Também existe a chamada “falsa ginecomastia”, ou “pseudoginecomastia”. Essa é uma condição em que há um acúmulo de gordura na região do peito masculino, dando a impressão de que há crescimento das glândulas mamárias, como na ginecomastia verdadeira. Suas principais causas estão relacionadas ao estilo de vida, dieta e níveis de atividade física do paciente.

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Causas e fatores de risco da ginecomastia

A ginecomastia pode ser causada por diversos fatores, como alterações hormonais — aumento relativo de estrogênio em relação à testosterona —, uso de medicamentos antidepressivos, esteroides e antiandrogênicos, além de medicamentos para câncer de próstata.

Outras causas e fatores de risco podem ser:

  • Condições médicas subjacentes: problemas hormonais, doenças hepáticas, insuficiência renal e hipertireoidismo;
  • Uso de substâncias recreativas: consumo excessivo de álcool, maconha, anfetaminas etc.;
  • Envelhecimento: conforme os homens envelhecem, a proporção de hormônios sexuais pode mudar, levando ao crescimento do tecido mamário.

Sinais e sintomas da ginecomastia

Os sinais e sintomas da ginecomastia podem incluir inchaço na região da mama — em uma ou ambas. A mama afetada pode apresentar alta sensibilidade e, se o paciente for adolescente, pode apresentar quadros de dores, além de vermelhidão ou até mesmo escurecimento da região.

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Como é feito o diagnóstico da ginecomastia?

O diagnóstico da ginecomastia deve ser feito por um clínico geral ou endocrinologista. Serão feitos: avaliações dos sintomas, históricos de saúde e de uso de remédios, histórico familiar e exame físico — incluindo pescoço, tireoide, axilas e testículos.

O médico poderá solicitar exames de mamografia, e uma avaliação minuciosa da quantidade de testosterona e estrogênio poderá ser requerida, além de exames de fígado, rins e tireoide.

Opções de tratamento para ginecomastia

Em muitos casos leves de ginecomastia, especialmente em adolescentes, a condição pode se resolver sozinha com o tempo à medida que os níveis hormonais se estabilizam. O médico pode recomendar apenas observação e monitoramento para ver se a condição melhora sem intervenção.

Quando a ginecomastia é persistente, grave e causa desconforto emocional, a cirurgia de mama, como a redução mamária, pode ser uma opção. Nesse procedimento, o excesso de tecido mamário é removido cirurgicamente. A cirurgia é, muitas vezes, eficaz em casos de ginecomastia resistente a outras formas de tratamento. É importante discutir os riscos e benefícios da cirurgia de ginecomastia com um cirurgião experiente.

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Cirurgia de ginecomastia

A cirurgia de ginecomastia é um procedimento realizado a fim de retirar o excesso de tecido mamário da região afetada. O objetivo é criar uma aparência mais plana e masculina no peito. A opção é avaliada quando os outros tratamentos não surtiram o efeito desejado.

Em relação à anestesia, isso fica a critério do paciente e da extensão da cirurgia, além da avaliação do cirurgião, podendo ser possível a aplicação de anestesia geral ou anestesia local com sedação.

Durante a cirurgia, o cirurgião fará uma incisão no peito — geralmente, ao redor da aréola, para minimizar cicatrizes visíveis. O excesso de tecido mamário, gordura e, em alguns casos, o tecido glandular são removidos por meio dessa incisão.

Em casos de excesso de gordura, a lipossucção também pode ser realizada para modelar a área. As cirurgias duram cerca de 1 a 3 horas, a depender do quadro do paciente e do procedimento requerido. O tempo exato pode variar de paciente para paciente.

Cuidados pré e pós-operatórios

É necessário passar por alguns exames antes de a intervenção cirúrgica para a ginecomastia ser validada. Podem ser solicitados hemograma completo, avaliação de infecções ou alterações na contagem de plaquetas. A presença de distúrbios de coagulação de sangue, diabetes, doenças preexistentes e disfunções será avaliada antes de qualquer procedimento.

Poderá ser solicitada, também, uma ultrassonografia das mamas. Além disso, antes da cirurgia o paciente deve realizar um jejum de 8 horas e evitar medicações que afetem a coagulação. O paciente também deve retirar os pelos do tórax e axilas.

Após a cirurgia plástica, o paciente deve usar uma bandagem ou uma peça de compressão para ajudar a reduzir o inchaço e dar suporte à área operada. O médico fornecerá orientações detalhadas sobre os cuidados do pós-operatório da ginecomastia, que podem incluir repouso, evitar atividades físicas intensas por algumas semanas e o uso de medicamentos para gerenciar a dor e o desconforto.

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Como é a recuperação da cirurgia de ginecomastia?

A recuperação após a cirurgia de ginecomastia varia de pessoa para pessoa. O inchaço e o desconforto diminuem ao longo das semanas seguintes à cirurgia. Os resultados podem levar alguns meses para se tornarem visíveis, pois a área precisa se recuperar completamente.

Quanto à localização das cicatrizes, isso dependerá do tipo de incisão feito durante a cirurgia. Geralmente, as incisões são feitas ao redor da aréola para minimizar a visibilidade das cicatrizes.

Na maioria dos casos, após a cirurgia de ginecomastia, os pacientes são instruídos a usar uma cinta cirúrgica ou peça de compressão no peito. Essa cinta ajuda a reduzir o inchaço, proporciona suporte à área operada e ajuda a moldar o tecido. O tempo exato de uso da cinta e retorno às atividades diárias dependerá das instruções do cirurgião plástico.

Os pontos geralmente são retirados cerca de uma ou duas semanas após a cirurgia, dependendo da taxa de cicatrização e da técnica utilizada. Em relação à drenagem linfática, ela será essencial no processo de recuperação do procedimento cirúrgico, sendo importante seguir as recomendações de seu médico e somente dele.

Riscos da cirurgia de ginecomastia

Os riscos podem incluir sangramento e reações à anestesia. Abertura dos pontos, cicatriz do tipo queloide, escurecimento ou hematomas poderão surgir se o paciente não tomar os cuidados necessários no pós-cirúrgico.

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Quanto custa uma cirurgia de ginecomastia? 

De acordo com Conselho Federal de Medicina, os valores não devem ser informados de prontidão. Por este motivo, entre em contato com um médico competente para mais informações.

Resultados da cirurgia

Os resultados da cirurgia de ginecomastia não serão imediatos. O inchaço diminui nas primeiras semanas, melhorando a forma da região, e o resultado definitivo pode levar até um ano, com acompanhamento do cirurgião. Por isso, esteja sempre atento e não deixe de consultar seu médico quando qualquer dúvida ou problema aparecer.

Entre em contato com a cirurgiã Dra. Priscilla Gaiato.

Fonte: 

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)

Perfil da doutora

Dra. Priscilla Gaiato
CRM-SP: 119906
RQE:33514

Dra. Priscilla Gaiato é cirurgiã plástica formada pela UNESP de Botucatu com ampla experiência em cirurgias estéticas e reparadoras onde proporciona orientação pré e pós-operatória e acompanhamento de curativos.

Possui mais de 10 anos de experiência realizando cirurgias no campo da mamoplastia.

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