Diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração fazem com que tratamentos sejam indicados para situações distintas para entregar melhores resultados.
Entender as diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração, bem como as recomendações de cada abordagem cirúrgica, é indispensável para decidir por um tratamento mais apropriado às suas necessidades.
As indicações e diferenças nem sempre ficam claras aos pacientes antes de buscar um consultório médico. A seguir, entenda melhor essas questões para uma decisão mais acertada e consciente.
Quais são as diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração?
Compreender as diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração é o primeiro passo para escolher entre essas cirurgias de maneira consciente.
A lipoaspiração é uma intervenção para remoção cirúrgica de depósitos de gordura localizada por meio de uma técnica de sucção e posterior descarte do tecido adiposo sobressalente e indesejado.
A lipoescultura, por sua vez, consiste inicialmente na realização da lipoaspiração utilizando a técnica tradicional, mas a diferença é que a gordura localizada é reaplicada no corpo em locais nos quais a paciente deseja ter mais volume.
Dessa forma, em vez de o tecido lipoaspirado ser descartado, ele é purificado dentro do próprio centro cirúrgico, sendo removidas as células rompidas, o sangue e anestésico. As células íntegras são, então, aplicadas na paciente com uso de uma seringa específica para este fim.
Portanto, na lipoaspiração, a paciente pode remover a gordura do culote, flancos, abdômen e outras partes, enquanto na lipoescultura essas células extraídas podem ser reaplicadas nos seios, lábios, glúteos e outras áreas.
Existe alguma diferença na técnica cirúrgica?
A técnica cirúrgica utilizada na lipoaspiração e na lipoescultura varia de acordo com cada caso. Entretanto, é comum que a primeira parte da cirurgia, na qual é feita a lipo, as duas sejam semelhantes.
A diferença pode ocorrer na escolha da técnica e da anestesia. Quando a lipoaspiração é feita isoladamente, por exemplo, ela pode ser feita com anestesia local com solução tumescente, de forma que a própria anestesia contribui com a remoção do tecido adiposo.
Entretanto, quando será feita a lipoescultura, pode-se optar pela anestesia geral, pois mais de um local será operado.
A avaliação do cirurgião plástico é sempre determinante para definir qual técnica cirúrgica será usada em cada procedimento, considerando os desejos da paciente, as possibilidades do tratamento e a segurança da cirurgia.
Para quem essas cirurgias são indicadas?
As diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração fazem com que essas cirurgias plásticas tenham indicações diferentes.
A lipoaspiração, por exemplo, é recomendada para pessoas que estão insatisfeitas com depósitos de gordura localizada, mas que não almejam aumentar o volume de outra área corporal.
Já a lipoescultura é mais indicada para quem apresenta ambos os incômodos, tanto com o excesso em uma região, como com a falta de volume em outra. Dessa forma, acaba tornando-se um procedimento mais completo para quem deseja uma remodelação do contorno corporal.
Apesar das diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração, as duas cirurgias plásticas são indicadas para pacientes que estejam saudáveis e, preferencialmente, dentro do peso ideal.
O que saber antes de realizar esses procedimentos?
Antes de realizar a lipoaspiração ou a lipoescultura, é importante que o paciente considere algumas questões relevantes, tais como:
- Quais são as possibilidades reais do tratamento, uma vez que nenhum deles é indicado para perda de peso;
- Toda cirurgia plástica apresenta riscos. Nesse caso, eles incluem inchaço, dor, infecção, trombose, necrose e outros;
- Os cuidados pós-operatórios são determinantes nos resultados obtidos e deverão ser seguidos à risca, o que implica em restrições por até 90 dias;
- A lipoaspiração e lipoescultura só devem ser realizadas em ambiente hospitalar, não podendo ocorrer em clínica ou qualquer outro local.
Para saber mais sobre as diferenças entre lipoescultura e lipoaspiração entre em contato com a Dra. Priscilla Gaiato.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;