Diferentes tipos de incisão determinam as características da cicatriz da mamoplastia. Entre os fatores considerados estão a técnica cirúrgica e desejos da paciente. Saiba mais a seguir!
A cirurgia plástica das mamas está entre os procedimentos estéticos mais buscados pelas mulheres e pode ter como finalidade aumentar ou reduzir as mamas ou amenizar a flacidez mamária. Apesar da procura, a cicatriz da mamoplastia é um aspecto que gera preocupação.
Atualmente, a cicatriz da mamoplastia está cada vez mais discreta devido às técnicas cirúrgicas modernas e protocolos médicos. Apesar disso, a paciente deve ser informada sobre o tipo de incisão e as possíveis complicações no processo de cicatrização. Saiba mais a seguir.
Quais são os tipos de cicatriz da mamoplastia?
A escolha do tipo de incisão da mamoplastia sempre é feita considerando o tipo de cirurgia plástica: para colocação de prótese de silicone, mamoplastia redutora ou lifting de mamas. Além disso, devem ser ponderados fatores como tamanho da prótese, volume de tecido a ser removido e necessidade de alteração da aréola.
Portanto, a decisão levará em conta os desejos da paciente, mas os fatores técnicos serão sempre determinantes para um tratamento mais seguro. Considerando isso, a cicatriz da mamoplastia pode ser:
- Periareolar: quando a incisão cirúrgica é feita na linha de transição da aréola para a mama, ficando muito discreta devido às diferentes tonalidades. Essa técnica é indicada quando a mamoplastia inclui o reposicionamento e correção do tamanho da aréola;
- Inframamária: é a cicatriz da mamoplastia mais discreta, pois fica localizada na dobra inferior da mama. Essa incisão pode ser usada em procedimentos de colocação de silicone e na mamoplastia redutora ao permitir a remoção do excesso de pele e gordura na porção inferior das mamas;
- Vertical: também chamada de T invertido, é a cicatriz da mamoplastia mais aparente. No entanto, é a opção mais recomendada para remoção de grandes quantidades de tecido na cirurgia redutora ou quando o volume da prótese é elevado. Apresenta uma evolução bastante satisfatória;
- Transaxilar: incisão realizada na linha da axila, sendo indicada para procedimento de aumento das mamas e, principalmente, para pacientes com histórico de cicatrização ruim, uma vez que não resulta em cicatrizes nos seios.
Apesar de o local influenciar diretamente na cicatriz da mamoplastia, outros fatores também terão impacto na evolução do quadro.
O que influencia a cicatriz da mamoplastia?
O processo de cicatrização é sempre individualizado, devendo ser considerado a partir do histórico da paciente. Alguns fatores que vão influenciar no resultado incluem:
- Técnica cirúrgica escolhida, incluindo o tipo de sutura e fios usados no fechamento da incisão;
- Tendência à queloide ou cicatriz hipertrófica, que vai depender de predisposições genéticas, mas também dos cuidados pós-operatórios, que incluem evitar tensão no local operado e uso de pomadas cicatrizantes (quando indicado);
- Escurecimento da cicatriz, também chamado de hipercromia. Pode ser causado por tendências genéticas, mas também em decorrência da exposição solar — lembrando que o sol deve ser evitado por 30 dias após o procedimento e, posteriormente, apenas com o uso de protetor solar;
- Alargamento da cicatriz, com maiores chances de acometer pacientes com pele sensível, mas depende diretamente dos cuidados no pós-operatório, como fazer o uso correto do sutiã cirúrgico e reduzir a movimentação dos braços.
Portanto, a tendência genética à queloide e escurecimento da cicatriz pode influenciar o resultado final. É relevante informar ao médico caso haja histórico desses problemas.
Caso essas ocorrências se manifestem, o uso de medicação específica, tratamentos a laser e peelings podem ser recomendados. Em alguns casos, a cicatriz com queloide pode ser tratada com uma intervenção cirúrgica específica.
No entanto, em geral, os cuidados corretos no pós-operatório serão determinantes nos resultados estéticos alcançados, viabilizando uma cicatriz da mamoplastia com aparência mais discreta. Para saber mais, entre em contato e agende uma consulta!
Fontes:
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica.
